5 dicas para saber se conteúdo é bom e ajuda a ganhar a eleição

Desde que o marketing político digital se tornou comum e políticos ou candidatos entenderam a importância da internet na comunicação com o eleitor, algumas perguntas se tornaram frequentes: o que postar? Quando postar? Qual conteúdo ajuda a ganhar uma eleição com pouco dinheiro?

Antes de mais nada, é preciso compreender que nem tudo serve para ser postado. Aliás, poucos são os conteúdos ou produtos digitais que ajudam o político ou candidato a construir sua imagem e ao mesmo tempo, conquistem a atenção e/ou confiança do público.

Política e principalmente, políticos são desinteressantes na internet. O público em geral – não o engajado, que é minoria – não se interessa por conteúdos políticos, em especial, fora do período eleitoral.

Partindo disso, políticos ou candidatos que postam muito ou estão postando a toa, pois é impossível que um volume tão grande de conteúdo gere tanto interesse, ou pior: estão cansando e afastando sua audiência.

Entenda: quanto menos conteúdos interessantes alguém publica, menos interesse as pessoas ou o público tem em seu canal, perfil ou página. O “scrolling” ou seja, rolar a tela e passar sem parar, é mais frequente.

Se aquele político ou candidato costuma publicar conteúdos chatos e desinteressantes com frequência e o público sabe disso, por mais interessante que um conteúdo seja, ele será engolido pela rolagem de dedo na tela do celular.

Por isso, separei cinco dicas ou perguntas/respostas para saber se um conteúdo é bom, causará interesse do público e ajudará o candidato na missão de como ganhar uma eleição com pouco dinheiro.

1) O tema do meu conteúdo é interessante para o meu público para ganhar a eleição?

O primeiro passo não só para saber se um conteúdo é bom, mas até para produzi-lo, no caso de um vídeo ou uma arte, é saber se aquele tema, o assunto em questão, tem o interesse de seu público.

Então, antes de tudo, analise e monitore redes sociais, apps de mensagens e até a imprensa – de preferência a local, da cidade ou região – para saber se o assunto ou o tema tem gerado comentários ou atenção do seu público.

Se o assunto ou tema não interessa a ninguém, não tem nenhuma repercussão nem nas redes ou nas mídias tradicionais, ele não é interessante e infelizmente, você não irá pautar um novo assunto para as pessoas discutirem. Esqueça!

2) O posicionamento do meu conteúdo é harmônico com meu público?

Com o tema definido e com a avaliação de que se ele é relevante ou não, é importante saber se a posição ou opinião do político ou candidato sobre aquele tema vai ao encontro com a de seu público ou eleitores.

Apesar de levantar muitas questões, o candidato ou político, em especial, no Legislativo representa um público e por isso, deve defender opiniões e posições consonantes com a de seu público.

Isso não significa ser populista e decidir sobre tudo com base em resultados de enquetes nas redes sociais, mas em resumo, significa construir discursos e narrativas correspondentes com aquilo que ele representa acredita.

Um candidato que representa conservadores ou evangélicos, em vias gerais, não pode ser favorável ao aborto. Um candidato sindicalista, do campo da esquerda, não pode defender, por exemplo, terceirizações, flexibilização de leis trabalhistas e etc.

Por isso, é importante fazer observações sobre a opinião majoritária de seu público e não confrontar, afinal, o candidato deve representar as pessoas que confiam nele e não, o contrário.

3) Meu posicionamento do meu conteúdo é contundente para ganhar a eleição?

Não adianta falar sobre um tema que gere interesse, ter um posicionamento semelhante ao de seu público e não ter uma construção contundente, que chame e prenda a atenção das pessoas.

Não se trata de ser radical, ter discursos de ódio, gritar ou utilizar palavras de baixo calão. Contundência, no caso, significa ter uma opinião clara, delimitada e que as pessoas compreendam o que está sendo dito.

Não adianta defender uma tese ou uma hipótese sobre determinado tema sem mostrar que aquele ponto de vista ou opinião apresentada é a única possível.

As eleições de 2018 mostraram que candidatos que adotaram a contundência, com a simplificação do discurso, de forma segmentada, representando e fazendo ser entendido pelo público foram aqueles que tiveram mais sucesso nas urnas.

Ficar em cima do muro, não deixar o posicionamento claro ou ainda, usar de “rodeios”, tergiversar pode causar confusão e principalmente, desconfiança do público. O candidato precisa ser contundente.

4) Formato e canal do meu conteúdo são os corretos?

Outro fator que precisa ser observado para saber se o conteúdo de um político ou candidato é bom e terá um bom engajamento nas redes sociais é saber se o formato e o canal escolhidos são os mais corretos.

Existem assuntos onde são necessários mais aprofundamento que exigem um vídeo, mais do que uma simples foto ou arte com legenda. Mas, no Facebook e Instagram, vídeos mais longos não funcionam tanto como no YouTube.

Conteúdos de real time (tempo real) ou pontuais são bem mais indicados para o Twitter ou Stories do que uma produção maior, com edição, pois carecem mais de agilidade do que profundidade.

Vídeos e fotos no feed do Instagram são quadradas, assim como no Facebook. No Twitter e no YouTube são Widescreen. Nos Stories e no Status, são indicadas em tamanho vertical.

Por isso é preciso analisar se o formato escolhido está correto e é o mais adequado para aquela rede e se a linguagem é a melhor para o tipo de conteúdo escolhido.

5) O meu conteúdo provoca alguma reação para ganhar a eleição?

Por fim, com o conteúdo pronto para ser postado, antes de publicar é preciso verificar ainda se ele provoca ou não provoca reações no público.

Um bom conteúdo acima de tudo deve provocar a pessoa do outro lado da tela não só a curtir – que pode significar apenas um “okay, eu vi” – mas também uma reação, que supera até um compartilhar ou comentar.

É preciso testar e experimentar para saber como aquele vídeo, aquela foto ou até uma frase, um tweet, pode causar algo em quem foi alcançado.

A construção de conteúdo, incluindo a legenda, faz com que a pessoa que está vendo reaja de alguma maneira? Traz reflexão, empolgação, emoção, tristeza, identificação, raiva, ódio ou a mobiliza para algo?

Se não provocar qualquer sentimento que seja e não fizer com que o público se envolva com o conteúdo e mexa de alguma forma com ele, o conteúdo não é bom o bastante para ter sucesso nas redes sociais.

Um vídeo bonito, bem editado, sobre um tema relevante, com posicionamento contundente não é nada se não despertar algum tipo de emoção ou sentimento em quem assiste.

Uma legenda com um bom call-to-action, com uma pergunta ou chamando o público a se posicionar também pode ajudar a provocar uma reação do público e incentivar a participação.

Uma boa forma de testar isso é mostrar o conteúdo para alguém que está fora da produção dele, não participou de sua construção e perguntar o que essa pessoa achou ou pensou sobre o post.

Se a resposta for apenas um “legal” ou “bom”, ele não é legal nem bom. Agora, se a pessoa se alongar, ficar feliz, triste ou até mesmo, exaltada a partir da visualização e/ou leitura, é um ótimo sinal e indicativo.

Vá lá e publique esse conteúdo!

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Quem é Lucas Pimenta?

Lucas Pimenta é jornalista, formado pela Universidade Anhembi Morumbi, com especialização em Marketing Político pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). 

Trabalhou na Câmara Municipal de São Paulo de 2017 a 2022; na Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de SP de 2013 a 2016; e na Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo, em 2008. 

Foi repórter em jornais como Metrô News, Folha Metropolitana e Agora São Paulo, do Grupo Folha de S.Paulo. Em 2020, concluiu o curso “Citizen Politics in America: Public Opinion, Elections, Interest Groups, and the Media”, na universidade de Harvard. 

Lucas Pimenta é autor da série de formações de Marketing Político “Como ganhar uma eleição com pouco dinheiro?” e criador da maior plataforma de cursos do Brasil, a Escola dos Políticos

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